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      O que é a fixação à pólvora?

      A fixação à pólvora é um processo que se baseia na inserção de pinos de aço em bases de concreto ou em aço estrutural, por meio de ferramentas acionadas por meio de cartuchos à pólvora.

      Esse sistema conta com instrumentos de alto desempenho e baixo nível de ruído, enquanto a sua aplicação proporciona alta produtividade, realizando as fixações em um intervalo curto de tempo.

      Além disso, também é um processo muito ágil e prático em sua aplicação, pois não é necessário executar furações prévias, aperto de parafusos, muito menos utilizar buchas.

      Para que serve a fixação à pólvora?

      As ferramentas de fixação à pólvora realizam as seguintes aplicações: amarração de alvenaria, fixação de forros, fixação de guias de drywall e steel frame e instalações elétricas e hidráulicas. 

      Em quais segmentos a fixação à pólvora está presente?

      O sistema de fixação à pólvora foi desenvolvido com o propósito de levar agilidade, precisão e produtividade para os mais diversos tipos de obras e instalações. 

      Trata-se de uma solução versátil, prática e dinâmica, capaz de atender os setores industriais, de construção civil, construção a seco, obras de infraestrutura, construção pré-fabricada e qualquer outro que exija a fixação em concreto, aço e outros tipos de materiais base. 

      Como acontece a fixação?

      No concreto e no aço, quando um pino é introduzido na base, ele desloca o material a sua volta. Assim, quando o movimento do pino cessa, imediatamente a base tende a voltar ao estado inicial, comprimindo-o e gerando, através desse processo, a fixação. 

      Quais são os tipos de fixação à pólvora?

      Para que a fixação à pólvora aconteça, o sistema é dividido em dois tipos diferentes: a ação direta e ação indireta. 

      Ação direta

      A fixação por ação direta, também conhecida como fixação de alta velocidade, é o processo onde o fincapino é deflagrado no acionamento da ferramenta, liberando a energia que atua diretamente sobre o pino, provocando o seu deslocamento pelo cano e assim, efetuando a penetração na base com alta velocidade.

      Ação indireta

      Já a fixação via ação indireta, também conhecida como fixação de baixa velocidade, acontece quando o fincapino é deflagrado no acionamento da ferramenta ou a combustão do gás é realizada, liberando, desta forma, a energia que atua diretamente sobre o êmbolo ou pistão, deslocando-o contra o pino e assim, provocando a sua penetração na base com baixa velocidade.

      Quais ferramentas são usadas na fixação?

      As ferramentas à pólvora são práticas e portáteis, pesando de 2 a 4kg. Elas carregam qualidades como: fácil manutenção diária, baixo nível de ruído, segurança e alta estabilidade, permitindo com que os pinos sejam fixados com maior agilidade e precisão.

      O intuito das ferramentas de fixação à pólvora é garantir a procedência e a alta confiabilidade. Por isso todas elas acompanham instruções de operações, já que cada uma proporciona aplicações diversificadas. 

      E os itens utilizados na fixação à pólvora?

      Para cada tipo de sistema de fixação via pinos, seja direta ou indireta, existe um modelo específico de carga para acontecer o seu acionamento. 

      O sistema de fixação por ação direta utiliza cargas unitárias identificadas pelo seu tamanho e por sua cor, indicada na ponta do cartucho. A vermelha, por sua vez, determina carga média, enquanto a amarela indica carga forte.

      Para o sistema de fixação por ação indireta, as cargas são disponibilizadas em magazinados com 10 unidades. Nessas peças, as potências podem ser identificadas por suas cores completas. A verde indica carga leve, a amarela simboliza a carga média e a vermelha, carga forte.  

      Os pinos, geralmente, são desenvolvidos em aço temperado para que a fixação seja realizada com perfeição em concreto e em aço estrutural. Eles também variam de modelos, sendo: pinos lisos, com rosca, com furo, pinos clip, pinos com arruelas plásticas, entre outros tipos.

      Como realizar fixações corretas?

      Para que a fixação à pólvora aconteça, testes práticos devem ser realizados em cada cenário de aplicação para que, desta forma, as operações sejam realizadas com sucesso. Esse processo deve acontecer graças às grandes variações de materiais base e situações existentes.

      • A espessura e a resistência do material base;
      • As dimensões do pino que será utilizado;
      • A potência do fincapino;
      • Os tipos de sistemas ou modelo de ferramentas que deverão ser utilizados.

      Após avaliar as condições de aplicação acima, é preciso haver uma combinação direta entre as dimensões do pino e a carga do fincapino, para serem evitadas situações como: rompimento da base de concreto, quebra ou dobramento do pino e baixa resistência da fixação ao arrancamento, por exemplo.

      Quais cuidados devem ser tomados neste processo de fixação?

      Para fazer bom proveito deste sistema prático de fixação à pólvora, também é necessário prestar atenção em alguns pontos, como:

      • Antes de carregar a ferramenta, verificar se o cano encontra-se desobstruído;
      • Manter sempre uma posição de equilíbrio e empunhar a ferramenta frontal e firmemente para que ela não escape;
      • Evitar a presença de pessoas nas regiões que circundam a área de fixação, devido a eventuais desprendimentos do concreto ou de fragmentos do pino;
      • Conhecer sempre o material base onde será aplicado o pino;
      • Não tentar fixar um pino onde outro já tenha falhado.

      Como se proteger durante o processo de fixação?

      Os equipamentos de proteção individual são itens indispensáveis para esse procedimento. Para que ele possa acontecer de maneira segurança, é preciso utilizar óculos de segurança, capacete e protetores auriculares.

      Como cuidar das ferramentas de fixação à pólvora?

      É preciso realizar a manutenção preventiva de suas ferramentas de fixação à pólvora. 90% dos acidentes acontecem, principalmente, graças as manutenções indevidas das peças. Por esse motivo, é de extrema importância tomar cuidado com elas e com os outros itens utilizados durante o processo.

      Além disso, é preciso:

      • Manter as ferramentas sempre em perfeitas condições de uso;
      • Nas ferramentas de fixação por ação direta, o conjunto protetor é um dos mais importantes itens de segurança, por esse motivo, não pode ser retirado;
      • As ferramentas também não são acionadas sem que a sua ponteira esteja comprimida contra superfícies rígidas, evitando que ocorra disparos acidentais;
      • O pino e o fincapino só devem ser colocados no momento de uso;
      • Caso a ferramenta não seja mais utilizada, retire imediatamente o pino e o fincapino.

       

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